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1º "Café Panem"-"A Revolta"


   Boa noite, tributos! Está-me a parecer que só me sinto inspirada a estas horas. Só a partir da meia-noite. Porquê? Porque acho que é sempre nestas alturas que vão na cabeça ideias importantes. Coisas de interesse. Coisas que os outros gostassem de ouvir. E por isto escrevo estas crónicas. Para ao menos canalizar estes pensamentos para algum lado em vez de os esquecer.
  Hoje venho-vos falar de uma coisa que me tem atraído nos "Jogos da Fome" desde que os comecei a ler. A forma de pensar dos habitantes do Capitólio.A forma como todos aceitam as inúmeras mortes anuais de crianças indefesas, apenas para mero entertenimento do público. Ingénuos. Ingénuos porque nem têm noção do que fazem, mas sobretudo parvos porque continuam a instigar os habitantes de Panem a verem os jogos. A facilidade com que as pessoas são mortas, assim, num fechar de olhos, sobretudo as crianças nos Jogos da Fome. Os monstros que são as crianças Profissionais, que treinam toda a vida para entrarem nos jogos, alimentam a sede de matar. E intriga-me. Como é que os habitantes de Panem só decidiram revoltar-se agora (bem, "agora", no último livro, quero dizer). Talvez porque precisavam de um suposto motivo. Um motivo que na realidade já existia, mas se se revoltassem por causa disso, provavelmente seriam mortos. Mas assim, esse motivo protegê-los ia. Supostamente.
  Esse motivo é Katniss Everdeen, o fósforo que acendeu o rastilho da bomba que é a revolução. Um ótimo motivo para se revoltarem, pois o Capitólio não a pode matar, ela é demasiado preciosa e talvez consigam aquilo que querem. Acabar com os Jogos. Com o sofrimento das famílias. Com a morte de crianças inocentes que com o passar dos anos morrem ás dezenas. E não só. Trazer também um pouco de igualdade a Panem, pois o Capitólio não pode continuar com toda aquela opulência e excesso, enquanto que há pessoas em vários distritos a morrerem á fome. A Katniss não é a revolução, simplesmente dá a cara nesta que perdura há mais tempo do que se possa imaginar.

Rita M.

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